14 de março de 2025

Sexta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1707



Título do Filme: O Brutalista
Título Original: The Brutalist
De: Brady Cobert

Com: Guy Pearce, Adrien Brody, Joe Alwyn, Felicity Jones
Género: Drama
Classificação: M/16
Produção: GB, HUN, EUA
Duração: 215 min








Sinopse:
László Tóth (Adrien Brody, vencedor do Óscar de melhor actor por este papel), um arquitecto de origem judia sobrevivente do Holocausto, emigra para os EUA em 1947 para escapar à pobreza de uma Europa que se tenta levantar depois da destruição causada pela Segunda Grande Guerra. Para trás, devido a burocracias e algum infortúnio, ficam Erzsébet (Felicity Jones), a sua mulher, e Zsófia, a sobrinha órfã que ficou a cargo de ambos.

Decidido a singrar e a encontrar um modo de trazer a família para junto dele, László fixa-se em Filadélfia, onde fica a trabalhar com Attila, um primo, numa empresa de mobiliário. Algum tempo depois, são chamados para renovar a biblioteca de Harrison Lee Van Buren (Guy Pearce), um industrial rico que, num momento de raiva, os despede sem pagamento. Anos mais tarde, Harrison volta para saldar a dívida, explicando a László que o seu trabalho foi muito elogiado e que o quer contratar para construir um centro comunitário em honra da falecida mãe. Para o compensar, ajuda-o com a documentação necessária para trazer a mulher e a sobrinha para junto dele. O projecto, demorado mas muito inovador e ambicioso, transforma-se num sucesso, mudando radicalmente as vidas de László e de Erzsébet, sem, contudo, lhes trazer a felicidade ou a paz que tanto ambicionavam.

Com realização de Brady Corbet (A Infância de Um Líder, Vox Lux), que co-escreveu o argumento com a também realizadora Mona Fastvold, sua companheira, um drama histórico sobre a reconstituição da América dos anos 1940, com três horas e meia de duração e 15 minutos de intervalo pelo meio. Para além de Brody, Jones e Pearce nos papéis principais, o filme conta ainda com as actuações de Joe Alwyn, Raffey Cassidy, Stacy Martin, Emma Laird, Isaach De Bankolé e Alessandro Nivola.

Leão de Prata e Prémio Fipresci (pela crítica internacional) na 81.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, foi considerado um dos dez melhores filmes de 2024 pelo American Film Institute e teve sete nomeações para os Globos de Ouro, vencendo nas categorias de melhor filme dramático, actor (Brody) e realizador. PÚBLICO

Crítica: Público

6 de março de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1706




Título do Filme: O Que Podem as Palavras
De: Luísa Sequeira, Luísa Marinho

Género: Documentário
Classificação: M/12
Produção: POR
Duração: 76 min










Sinopse:
Uma coisa que se ouve dizer a propósito de Mariana Alcoforado em "O Que Podem as Palavras": toda a mulher que ousa pensar por si própria e levantar a voz, mais tarde ou mais cedo, vira bruxa. Parafraseamos, claro; mas, nas vozes e nas palavras de Maria Isabel Barreno (1939-2016), Maria Teresa Horta (n. 1937) e Maria Velho da Costa (1938-2020), nas suas "Novas Cartas Portuguesas" (1972) e nas conversas com a saudosa Ana Luísa Amaral (1956-2022) que estão na base do filme de Luísa Sequeira e Luísa Marinho, é da agência e da decisão das mulheres que se trata, da manifestação – através da linguagem que era o único caminho que a sociedade lhes deixava aberto – da sua existência enquanto seres de corpo inteiro e livres das algemas que os outros (isto é, os homens) lhes entendiam colocar. PÚBLICO

Vencedor do Prémio do Público no DocLisboa 2022.

27 de Fevereiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1705



Título Original: All We Imagine as Light
De: Payal Kapadia

Com: Hridhu Haroon, Divya Prabha, Chhaya Kadam, Kani Kusruti
Género: Romance, Drama
Classificação: M/12
Produção:  SUI, ITA, EUA, BEL, Índia, LUX, FRA
Duração: 118 min








Sinopse:
Três mulheres a viver em Bombaim: Prabha (Kani Kusruti), enfermeira-chefe de um grande hospital, recebe em casa uma panela eléctrica que parece ter sido enviada pelo marido, emigrado na Alemanha, de quem há muito não tinha notícias; Anu (Divya Prabha), colega de trabalho e de quarto de Prabha, não aceita a ideia de um casamento arranjado e está apaixonada por Shiaz (Hridhu Haroon), um jovem muçulmano, com quem anseia encontrar-se a sós; já Parvaty (Chhaya Kadam), cozinheira no mesmo hospital, enfrenta a possibilidade de perder a casa onde vive e decide regressar à pequena cidade onde nasceu.

Através do dia-a-dia de cada uma delas, o espectador assiste à luta das classes trabalhadoras (especialmente mulheres) na maior cidade da Índia, onde a vida é difícil e o progresso choca muitas vezes com a tradição.

Primeiro filme indiano a receber o Grande Prémio em Cannes (e o primeiro em 30 anos a competir pela pela Palma de Ouro), um drama com assinatura da indiana Payal Kapadia, que aqui se estreia na realização em longa-metragem de ficção, depois do documentário “Noite Incerta” – que, em 2021, lhe valeu o Prémio Oeil d’Or na Quinzena dos Realizadores, em Cannes, e o de Melhor Filme no Lisbon Film Festival (LEFFEST). PÚBLICO

Crítica: Público

20 de Fevereiro de 2025

Quinta-feira | 22h00 | Cine-Teatro Garrett

Sessão #1704


Título do Filme: A Pedra Sonha Dar Flor 
De: Rodrigo Areias

Com: Rodolfo Areias, Paulina Almeida, Carlos André, Miguel Borges, Pedro Bernardino
Género: Drama
Classificação: M/14
Produção: POR
Duração: 101 min









Sinopse:
Rodrigo Areias, que tem vindo a construir uma obra regular à volta de Guimarães, a sua terra natal, atira-se a Raul Brandão (1867-1930), adaptando A Morte do Palhaço, misturado com outras obras do escritor que viveu e trabalhou também em Guimarães. A intenção original era fazer um documentário sobre o escritor, jornalista e militar.

Filmado na Ria de Aveiro, centra-se numa casa de hóspedes na Vila Húmus. Conta, no elenco, com Nuno Preto, João Pedro Vaz, Miguel Moreira, Gustavo Sumpta, Paula Só, António Durão, Vítor Correia ou Miguel Borges. A música é de outro vimaranense: Dada Garbeck. 

Crítica: Público

13 de fevereiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão # 1703



Título do Filme: Dahomey
De: Mati Diop

Com: Gildas AdannouHabib AhandessiJoséa GuedjeImelda Batamoussi
Género: Documentário
Classificação: M/12
Produção: FRA, Benim, Senegal
Duração: 68 min








Sinopse:
Urso de Ouro da 74.ª Berlinale, este é um ensaio documental de 68 minutos sobre a restituição de obras de arte subtraídas às colónias africanas por parte dos museus dos países colonizadores.

Em Novembro de 2021, a cineasta franco-senegalesa Mati Diop ("Atlantique") acompanhou o processo de restituição de 26 obras de arte (em 7000) ao Benin por parte de França, enviadas do Museu du Quai Branly - Jacques Chirac, intercalando pelo meio uma "voz off" inventada do rei Ghézo, retratado num dos bustos devolvidos, saindo de uma “longa noite eterna” no espaço museológico francês para regressar a um país onde a cultura só tem existência em língua francesa. A realizadora propõe uma meditação sobre o que significam a pertença e a cultura, sem nunca esquecer que este povo colonizado pelos franceses foi também ele próprio colonizador de outras nações, e que o debate sobre a restituição destas obras ainda agora começou devido a todas as questões que levanta sobre a relação entre ex-colónias e ex-colonos, sobre o que é preciso fazer para garantir a perpetuação de uma história adormecida, esquecida ou apagada. PÚBLICO


6 de Fevereiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett

Sessão # 1702


Título do Filme: Quando Chega o Outono
Título Original: Quand vient l'Automne
De: François Ozon


Com: Josiane Balasko, Pierre Lottin, Hélène Vincent, Ludivine Sagnier
Género: Drama
Classificação: M/12
Produção: FRA
Duração: 102 min







Sinopse:
Michelle é reformada e vive numa pequena aldeia da Borgonha, em França. Os seus dias são passados a cuidar da casa, da horta e a conviver com as amigas mais próximas, entre elas Marie-Claude, que conhece desde a juventude. Agora, mal pode esperar pela visita de Valérie, a filha, que ali vai deixar o seu neto Lucas a passar uns dias. Mas quando Valérie tem uma intoxicação alimentar devido aos cogumelos que a mãe cozinhou, as dificuldades de entendimento entre ambas, que sempre foram enormes, agudizam-se. Isso vai desencadear uma tragédia que irá pôr a descoberto segredos há muito guardados.

Em competição no Festival de Cinema de Cinema San Sebastián, este drama tem realização e argumento de François Ozon – o aclamado realizador de Sob a Areia, Oito Mulheres, Swimming Pool, O Tempo Que Resta, Dentro de Casa, O Amante Duplo, Verão de 85 ou O Crime É Meu. A interpretar as personagens estão os actores Hélène Vincent, Josiane Balasko, Ludivine Sagnier, Pierre Lottin e Garlan Erlos. PÚBLICO

Crítica: Público


30 de Janeiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1701


Título do Filme: A Vida Entre Nós
Título Original: Hors-saison
De: Stéphane Brizé

Com: Sharif Andoura, Marie Drucker, Guillaume Canet, Alba Rohrwacher
Género: Drama
Classificação: M/12
Produção: FRA
Duração: 115 min








Sinopse:

Alice e Mathieu tiveram uma relação intensa que terminou abruptamente. Hoje, 15 anos volvidos sobre a separação, ele é um actor conhecido actualmente a viver em Paris; ela dá aulas de piano numa pequena cidade balnear no Oeste de França. O destino volta a juntá-los quando Mathieu, a atravessar uma crise emocional, decide passar algum tempo na cidade onde ela mora. Esse reencontro inesperado vai fazê-los reflectir sobre tudo o que viveram, as feridas que causaram um ao outro, as saudades do que foram e as circunstâncias que os levaram àquele exacto momento.

Estreado na 80. ª edição do Festival de Cinema de Veneza e com Guillaume Canet e Alba Rohrwacher como protagonistas, um drama romântico realizado e escrito por Stéphane Brizé – autor da trilogia A Lei do Mercado (2015), Em Guerra (2018) e Um Outro Mundo (2021) –, que também se responsabiliza pelo argumento, em colaboração com Marie Drucker. [PÚBLICO]


23 de Janeiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1700




Título do Filme: Conclave
De: Edward Berger

Com: John Lithgow, Lucian Msamati, Stanley Tucci, Ralph Fiennes, Isabella Rossellini
Género: Thriller
Classificação: M/12
Produção: EUA/GB
Duração: 120 min







Sinopse:
O Papa morreu e tem de ser encontrado um novo líder. Cabe ao cardeal Thomas Lawrence a responsabilidade de organizar o conclave e supervisionar o processo de selecção dos candidatos o mais tranquilamente possível.

Com 118 cardeais de vários países ali reunidos, totalmente isolados durante 72 horas para que possam decidir em quem votar, Lawrence apercebe-se de que tudo aquilo faz parte de uma conspiração que ameaça os princípios basilares da Igreja Católica.

Com argumento de Peter Straughan, que adapta ao grande ecrã o "best-seller" de Robert Harris, este "thriller" tem realização de Edward Berger (A Oeste Nada de Novo). No elenco estão os actores Ralph Fiennes, Stanley Tucci, John Lithgow, Lucian Msamati, Sergio Castellitto e Isabella Rossellini. [PÚBLICO]

Crítica: Expresso, Público


16 de Janeiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1699

Título do Filme: Por ti, Portugal, eu juro!
De: Diogo Cardoso, Sofia da Palma Rodrigues

Género: Documentário
Classificação: M/12
Produção: POR
Duração: 98 min












Sinopse:
Diogo Cardoso, Sofia da Palma Rodrigues e Luciana Maruta, jornalistas da revista digital Divergente, publicaram a reportagem Por ti, Portugal, Eu Juro!. O trabalho, dividido em quatro capítulos, foi o resultado de uma longa investigação sobre como, durante a Guerra do Ultramar (1961-1974), Portugal recrutou 1,4 milhões de militares africanos para combaterem em Moçambique, em Angola e na Guiné, ao lado das tropas portuguesas. Esses homens, que lutaram por uma pátria que sentiam como sua, foram abandonados à sua sorte logo após a independência. Depois de muitos deles terem sido alvo de perseguições, prisões e fuzilamentos, ainda hoje aguardam o reconhecimento e as pensões de sangue e invalidez que lhes foram prometidas na altura.

A reportagem, que recebeu o primeiro prémio na categoria de Meios Audiovisuais da edição de 2022 do prémio da Comissão Nacional da UNESCO e da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, foi entretanto transposta para este documentário, realizado por Sofia de Palma Rodrigues e Diogo Cardoso. [PÚBLICO]

Crítica: Expresso

9 de Janeiro de 2025

Quinta-feira | 21h45 | Cine-Teatro Garrett
Sessão #1698



Título do Filme: Bowling Saturno
Título original: Bowling Saturne
De: Patricia Mazuv

Com: Y-Lan Lucas, Arieh Worthalter, Achille Reggiani, Leïla Muse
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/16
Produção: FRA/BEL
Duração: 114 min








Sinopse:
Guillaume, um agente da polícia, herda um salão de "bowling" que era propriedade do pai, entretanto falecido. De forma a compensar Armand, o meio-irmão que há muito parece ter perdido o Norte, decide entregar-lhe o negócio, esperançoso de que isso possa dar-lhe um novo alento. Tudo fazia sentido até o detective ficar responsável por investigar vários homicídios de jovens mulheres. À medida que a investigação avança, as pistas parecem estar de algum modo relacionadas com o salão, com o irmão e com um grupo de caçadores da zona.

Realizado por Patricia Mazuy (que o Ípsilon intrevistou), um "thriller" psicológico em tons negros que conta com Arieh Worthalter, Y-Lan Lucas, Leïla Muse e Achille Reggiani (filho da realizadora) nos papéis principais. [PÚBLICO]

Crítica: Público, Cinema Sétima Arte 

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